A última coisa que queremos é limitar o blog para apenas a Filosofia do Dao (Tao) e experiências marciais, o que queremos de fato é mostrar como o ideal de harmonização e união das pessoas estão presentes em todas as sociedades, e é uma de nossas maiores virtudes (a qual infelizmente estamos perdendo).
Portanto nos ajude, toda vivência coletiva é uma representação fidedigna do Universo.
Em alguns textos do Blog foi preferível adotar os termos em chinês através do sistema ortográfico Pin Yin.

domingo, 25 de novembro de 2012

TAIJI QI GONG

Saudação e Respeito a Todos e Todas
Nesse arquivo em formato de imagem, tem um texto muito interessante do Mestre Wong Kiev Kit falando sobre o Taiji Qi Gong em 18 movimentos (o qual se encontra como "Taiji de 18 Passos" no texto do mesmo autor), seus benefícios para a saúde física, mental e espiritual, assim como conselhos para aperfeiçoar a prática. Esse texto foi retirado do livro do mesmo autor que se chama "Chi Kung".

Esse texto nos foi passado por Pedro Souto, professor da Associação Pernambucana de Práticas Corporais Chinesas. A ele, o nosso muito obrigado.
Valeu Pedro.




terça-feira, 20 de novembro de 2012

20 de NOVEMBRO




Viva a 20 de novembro, momento para se lembrar.
(Mestre Moraes)



Faço minhas as palavras do Mestre Moraes, como um pedido de licença para começar a falar não apenas sobre essa data, não apenas do símbolo que representa essa data, mas também do fato, da realidade que insiste em se esconder através dos discursos da mídia, ou dos diversos racismos incrustados nas mentes, nos olhos, nas falas, na cultura. Mentiras elaboradas ao longo de séculos, reelaboradas no cotidiano e vivenciadas em cada segundo. Mitos revividos sob a égide da democracia racial, em um país onde ainda relegam à MAIORIA da população (composta por afrobrasileiros, conscientes ou não, visto que a questão da aceitação étnica passa pela formação político-identitária) os mais BAIXOS padrões de qualidade de vida, que se estendem por todos os aspectos do “(SOBRE)viver em sociedade”.

Consciência Negra, não apenas uma data, menos ainda “comemorativa”, não um dia ou um momento, outrossim a busca pelo desenvolvimento da consciência no processo que poucos se atentam: o viver. Diferentemente da tradição cartesiana que varreu a Europa, havia muitas outras que se opunham a esse racionalismo quase que inato à própria natureza (natureza não! “Objeto”, segundo o embrionário modo de enxergar “moderno”). Umas dessas muitas tradições diferentes foram rasgadas, espetadas, acorrentadas, e arrastadas sangrando (mar de sangue, Oceano Atlântico e tantos outros que carregaram os “tumbeiros”), ainda dilaceradas, retiradas de seu ventre, seu cordão umbilical, sua Mãe, para onde hoje reina o mais lindo (falso) arco-íris racial sobre o céu que se quis Brasil.

Mais do que uma remontagem histórica, ou exposição dicotômica (“maioria”/ “baixos”; “tradição”/ “moderno”) um grito real pelo direito de viver segundo essa(s) outra(s) tradição(ões); VIVER! Tradição(ões) que não vê na natureza um objeto, nem tampouco a grafaria um dia com uma letra minúscula (mini, algo pequeno, algo comum), Tradição(ões) que vive “COM” e não “NA”, sem posse, sem impor; quem vive COM, é igual a Tudo e a Todos, e por isso Respeita a Tudo e a Todos. Respeito que não é concedido, nem materialmente, nem filosoficamente, nem culturalmente, a Todos os Afrodescendentes no Brasil.

Assim como o Baobá finca suas raízes no Solo, e estende seus Galhos para o Céu, Nossos Pés firmam-se na Terra, e nossas Cabeças alongam-se para o alto, afim de levar essa Consciência que deve ser vivida todos os dias, assim como o desenvolvimento de uma planta, ou o próprio ato de respirar. O céu se estende acima da cabeça de todos, todos pisam o solo, todos respiram, essa consciência merece ser expandida em conjunto com a luta física, política, econômica, filosófica, cultural, que se arrastou (e se arrasta) ao longo de muitos séculos. Luta pelo modo de enxergar a vida de maneira mais igualitária, mais integrada, mais VIVA, mais REAL.

LUTA PELA VIDA E PELA REALIDADE. Se o estalar do chicote do feitor AINDA nos faz viver segundo os padrões de vida impostos para nós, é porque AINDA há muito o que mudar, há muito o que desnudar, mostrar, desconstruir. É contra o silêncio ensurdecedor da democracia racial e o racismo “colorido” que se entranhou em nosso tom de pele, em nossos ossos, no nosso sangue, nas ranhuras de nosso cérebro, no jeito de andar, de vestir-se e de enxergar a vida, fechando um ciclo vicioso, que lutamos e resistimos.
             
Marco Aurélio Acioli Dantas
(Moderador do BLOG)

domingo, 4 de novembro de 2012

ENCONTRO BEING TAO EM BRASÍLIA


 Agradecemos a todos pela hospitalidade e generosidade com que nos receberam. 
Agardecemos pela atenção e grande lição de vida e amor ao próximo, para em uníssono, assim como o Universo, vibrarmos em conjunto com o Being Tao:

FRATERNIDADE, SAÚDE E PAZ!  


Mais imagens na guia FOTOS E VÍDEOS